A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Carboneto, com foco em desarticular um esquema de contrabando de armas e produtos controlados pelo Exército Brasileiro. O principal investigado é um CAC (colecionador, atirador esportivo e caçador) suspeito de importar ilegalmente itens bélicos, burlando as normas de segurança e fiscalização.
A investigação teve início após apreensões no Rio de Janeiro, realizadas em conjunto com a Receita Federal e com apoio técnico da 1ª Região Militar do Exército Brasileiro. O material apreendido levantou suspeitas de uso indevido do registro de CAC para facilitar a entrada de armamentos no país sem autorização.
Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em um imóvel localizado no município de Manaus (AM). O objetivo é identificar coautores, coletar provas adicionais e esclarecer o esquema ilegal de importação de armas de uso restrito.
Segundo a Polícia Federal, os produtos contrabandeados são classificados como materiais controlados, cuja importação depende de autorização específica do Exército. O uso do registro de CAC para atividades ilícitas tem sido uma preocupação crescente das autoridades de segurança.
O caso acontece em meio a um aumento na fiscalização sobre CACs em todo o Brasil, com ações do Ministério da Justiça e da Polícia Federal para coibir o uso irregular de registros e o envolvimento com o comércio clandestino de armas.
A Operação Carboneto marca mais um passo no combate ao tráfico de armas e à violação das normas de controle militar, reforçando a necessidade de rigor no monitoramento dos registros de CACs e no combate a crimes contra a segurança nacional.