domingo, maio 11, 2025
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Adolescente assassinada por colega em sala de aula é enterrada em Uberaba

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o corpo da estudante foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames periciais

A adolescente Melissa Campos, de apenas 14 anos, vítima de um ataque brutal dentro de uma sala de aula, foi enterrada na manhã desta sexta-feira (9), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A jovem foi esfaqueada por um colega do 9º ano durante a aula, na tarde de quinta-feira (8), no Colégio Livre Aprender, localizado no bairro Universitário.

O velório teve início ainda na noite de quinta-feira, às 22h30, na Igreja Presbiteriana de Uberaba, com um culto fúnebre realizado às 7h desta sexta-feira. O cortejo seguiu para o cemitério local, onde Melissa foi sepultada por familiares e amigos em clima de forte comoção.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o corpo da estudante foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames periciais. A perícia esteve no colégio para realizar os primeiros levantamentos e coletar vestígios que ajudem a esclarecer as circunstâncias do crime.

A tragédia causou grande comoção em Uberaba. Em nota, o Colégio Livre Aprender suspendeu as aulas por tempo indeterminado e declarou profundo pesar. “Neste momento de extrema dor, expressamos nosso mais sincero apoio às famílias e a todos os membros da nossa comunidade escolar”, afirmou a escola, que também disponibilizou suporte psicológico aos afetados.

De acordo com o boletim policial, o agressor — também de 14 anos — fugiu após o ataque, mas foi apreendido pela Polícia Militar e encaminhado à delegacia, onde será apresentado à Polícia Civil para as devidas providências legais.

Um dos professores, estudante de medicina, prestou os primeiros socorros à vítima até a chegada do Samu, mas as tentativas de reanimação não tiveram sucesso. A morte de Melissa foi confirmada no local.

O pastor Victor Hermogenes, da Igreja Presbiteriana, lamentou a tragédia em publicação nas redes sociais: “Estamos incrédulos e dilacerados. Perdemos uma jovem com tantos sonhos e planos. Sofremos como pais, amigos e cidadãos”.

A Polícia Civil segue investigando a motivação do ataque e o histórico do adolescente envolvido. O caso reacende o debate sobre a violência em ambiente escolar e a necessidade de políticas públicas voltadas à segurança e saúde mental dos jovens.

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