O caso da morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, segue ganhando novos desdobramentos um ano após a tragédia que chocou o Amazonas. A Polícia Civil revelou novas provas e vídeos inéditos que podem alterar o rumo das investigações e do julgamento sobre um suposto esquema de tráfico de cetamina, potente anestésico de uso veterinário, envolvendo familiares e associados da vítima.
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Os novos vídeos revelados em uma reportagem da rede Record Manaus, mostram que durante o cumprimento do mandado de prisão envolvendo os suspeitos do caso, a caixa de energia da residência teria sido desligada. Os advogados de defesa da mãe e irmão de Djidja alegam que vão anexar as imagens aos processos envolvendo a família.
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Relembre o caso
Djidja Cardoso, que ficou nacionalmente conhecida entre 2016 e 2020 ao interpretar a sinhazinha da fazenda do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, foi encontrada morta em sua residência, em Manaus, no ano passado. Desde então, a polícia investiga o envolvimento da família Cardoso em crimes como tráfico e associação para o tráfico, além do uso indevido da substância.
Após encerrar sua trajetória artística, Djidja se dedicou aos negócios da família, atuando na rede de salões de beleza “Belle Femme”, com unidades em Manaus e Parintins. Nas redes sociais, compartilhava sua rotina de treinos e o amor por animais exóticos, especialmente cobras.
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Meses antes de sua morte, Djidja relatou em publicações que enfrentava um quadro de depressão. No dia 3 de fevereiro, quando completou 32 anos, ela celebrou a data ao lado de amigos e familiares, afirmando ter superado problemas de saúde física e mental.
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Entretanto, vídeos gravados por seu ex-namorado, Bruno Roberto, revelaram momentos críticos nas últimas horas de vida da ex-sinhazinha. Nas imagens, Djidja aparece segurando um frasco de cetamina e resistindo aos apelos de Bruno para largar a substância. Em outro vídeo, a empresária está deitada na cama, buscando a tampa de uma seringa, e declara: “eu vou me aplicar”.
Djidja foi encontrada morta em casa, após familiares estranharem a falta de contato e decidirem ir até o local. O corpo foi achado sobre a cama, por volta das 6h da manhã. De acordo com o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi um edema cerebral, que comprometeu as funções cardíaca e respiratória, mas o que provocou o edema ainda não foi oficialmente esclarecido.
O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades e pode ter novos desdobramentos nos próximos meses, com a análise do material apreendido.
