A China finalizou recentemente a construção de 157 quilômetros de estrada — sem a intervenção direta de pessoas. Todo o processo foi executado por máquinas operadas por inteligência artificial.
Esse avanço representa um feito inédito na construção rodoviária: a pavimentação de 157,79 km da via que liga Pequim, Hong Kong e Macau foi realizada exclusivamente por veículos e sistemas autônomos, sem operadores humanos.
A iniciativa envolveu uma frota coordenada de equipamentos inteligentes, drones e tecnologias automatizadas, atingindo altos níveis de precisão, segurança e produtividade.
Com a ausência de trabalhadores no local, os riscos operacionais foram completamente eliminados. As máquinas contavam com sensores para detectar obstáculos em tempo real, mecanismos de parada emergencial e algoritmos de alta precisão — especialmente eficazes nas margens da rodovia, onde o acabamento foi praticamente perfeito.
Esse marco estabelece uma nova referência global e traz insights valiosos para o continente europeu — principalmente para o Reino Unido, onde o uso de tecnologias semi-autônomas e drones vem crescendo, mas ainda não alcançou esse patamar. Entre os principais benefícios estão a diminuição dos custos com mão de obra, maior segurança e rapidez na execução das obras.
A adoção de tecnologias totalmente autônomas também tende a criar novas ocupações ligadas à inovação, transformando o perfil do mercado de trabalho. Diante das metas de infraestrutura sustentável que a União Europeia busca cumprir, o modelo chinês se apresenta como uma alternativa promissora para tornar a construção de estradas mais eficiente, segura e econômica.
*Com informações da Revista Exame
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