Durante a manhã desta segunda-feira (15), a Polícia Federal prendeu a ativista Sara Winter e cumpriu mandado de prisão de outras cinco pessoas investigadas por exercerem atos antidemocráticos.
Sara Winter é chefe do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, os outros 5 indivíduos que tiveram prisão autorizada pelo STF, também estão ligados ao grupo, sendo eles suspeitos de organizar e captar recursos para atos antidemocráticos, e de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.
O grupo 300 do Brasil se define como militância organizada de direita, sendo este responsável por um acampamento montado na Esplanada no início de maio e desmobilizado no último fim de semana.
Em uma entrevista à BBC Brasil, Sara reconheceu a existência de armas entre os ativistas.
“Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância”, afirmou na ocasião.
O Ministério Público do DF tratou o grupo dos 300 como milícia armada, o que é proibido pela Constituição.