Durante o inicio da noite de terça-feira (30), cinco dias depois de ter sido nomeado, o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro.
O Palácio do Planalto não anunciou oficialmente a saída do ministro nem o nome do substituto. Decotelli foi o terceiro ministro da Educação do governo Bolsonaro — o primeiro, Ricardo Vélez Rodríguez, permaneceu pouco mais de três meses no posto; o segundo, Abraham Weintraub, 14 meses.
A edição desta quarta-feira do “Diário Oficial da União” incluirá um ato que tornará sem efeito a nomeação de Carlos Alberto Decotelli.
No fim da tarde, o assessor especial do ministro, Paulo Roberto, deixou o prédio do ministério e confirmou o pedido de demissão do ministro. Ele afirmou que não teve acesso à carta entregue a Bolsonaro e disse que Decotelli está “visivelmente abalado com essa situação”.
Após a polêmica sobre títulos que diz possuir, desmentidos pelas instituições de ensino, a própria equipe do presidente aconselhou Decotelli a deixar o cargo.
Embora tenha publicado uma mensagem em rede social elogiando a capacidade do ministro, desde a noite desta segunda-feira, o presidente já dava como insustentável a situação dele.
- Fonte: Agência Brasil.
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