A Secretaria de Estado de Saúde finalizou, nesta quinta-feira (16), a desmobilização do Hospital de Combate à Covid-19 na Nilton Lins.
Em 90 dias, foram contabilizados mais de 1.800 atendimentos na unidade. A ala voltada para o tratamento de indígenas que havia sido montada no local foi transferida para o Hospital e Pronto-socorro 28 de Agosto.
A desmobilização, segundo o secretário interino da Susam, Marcellus Campêlo, é um marco do fim do momento crítico que o estado passou durante a pandemia.
“É um momento simbólico para a rede porque nós vivemos a pandemia no Amazonas, infelizmente, com muita intensidade. Felizmente já estamos saindo desse momento mais crítico, estamos desativando porque justamente o número de internações despencou e a rede já está preparada para absorver a demanda, que hoje já é bem menor do que na época do pico”, ressaltou Marcellus.
Mais de 100 equipamentos, entre monitores e ventiladores mecânicos adquiridos pela Susam ou doados pelo Ministério da Saúde, estão sendo remanejados para as unidades da rede.
“Serão distribuídos para os hospitais de emergência 28 de Agosto, Platão Araújo, João Lúcio e também para os hospitais com atendimento especializado a crianças, os hospitais infantis”, detalhou o secretário da Susam.
De acordo com o secretário de saúde interino, Marcellus Campêlo, os indígenas com Covid-19 passam também a ter acesso a serviços especializados dentro da estrutura montada no HPS 28 de Agosto, como a nefrologia, cirurgia geral, ortopedia.
“Estamos oferecendo um espaço no Hospital 28 de Agosto que detém a mesma estrutura necessária para esse atendimento, dentro da demanda atual. Além disso, no Hospital 28 de Agosto eles terão outras especialidades à disposição como a nefrologia e atendimentos de emergência em outras áreas, caso seja necessário”, explicou.
Conforme o secretário executivo adjunto de Atenção Especializada da Capital, Thales Schincariol, há seis dias o Complexo Regulador do Amazonas não recebe pedido de transferência de indígenas para unidades de alta complexidade da capital.
“Os hospitais que já temos na rede conseguem comportar hoje a demanda que tem. Então, por isso, foi feita a transferência dessa área indígena para o 28 de Agosto”, explicou.
- Fonte: Secom.
- Imagens e frames – Nilton Lins: Márcio Azevedo/Secom