A empresa Amazonas Energia, pertencente ao “Consórcio Oliveira/ATEM”, que passou a atuar de forma privatizada no Estado do Amazonas após 2019, foi a campeã nos rankings de insatisfação da população do Estado no Programa Estadual de Proteção e Orientação do Consumidor (Procon/AM), na Secretaria Municipal de Direito do Consumidor e Ouvidoria de Manaus (Procon/Manaus) e na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa.
As principais reclamações realizadas são de cobrança abusiva e indevida na conta de luz e na má prestação do serviço.
O consumidor que se sentir prejudicado pode realizar denúncia no Procon-AM por meio do número 0800 092 1512 ou pessoalmente, na sede do órgão, localizada na avenida André Araújo, 1.500, Aleixo (funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h).
É recomendado que o consumidor tire prints e junte os documentos/imagens que comprovem as irregularidades.
Durante o período de pandemia a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) hávia prorrogado até 31 de julho a resolução 878 que proíbe o corte de fornecimento de energia elétrica de quem não conseguiu pagar a conta de luz durante o período da pandemia do novo coronavírus, mas a empresa não se intimidou com resolução e manteve seus serviços “punitivos” com cortes sendo executados com muita eficiência, em contraste aos insuficientes serviços de fornecimento de energia que causam transtornos incalculáveis para os clientes.
Os colaboradores que atuam efetuando os cortes de energia, estimulam e orientam os clientes a recorrerem ao Poder Judiciário para tentar uma possível atenção da empresa, tendo em vista que o atendimento presencial, devida a pandemia, está atendente apenas por agendamento, oferecendo datas surreais com espera de 1 a 2 meses.
O Portal Manaós recebeu denuncias de clientes que mesmo com as contas devidamente pagas, tiveram o fornecimento cortado, ainda de forma truculenta pelos colaboradores da Amazonas Energia, em alguns caso os clientes tiveram que recorrer ao apoio da Polícia Militar para tentar conseguir algum dialogo, tendo em vista que estes colaboradores, agindo como “robôs”, seguem apenas as ordens da empresa Amazonas Energia e se negam e fornecer qualquer tipo explicação aos clientes.
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