domingo, novembro 24, 2024

Amazonas – Abertura do Mercado do Gás aumentará renda de motoristas de aplicativo, afirma Josué Neto.

Nesta terça-feira (27), o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), afirmou que os motoristas de aplicativo têm economia de 50% com combustível e pelo menos R$ 1.400 a mais em sua renda com o uso do Gás Natural Veicular (GNV).

De acordo com o parlamentar, a abertura do Mercado do Gás reduzirá ainda mais o custo desse combustível no Amazonas e irá aumentar as rendas dessas famílias.

“O motorista de aplicativo que utiliza gasolina, gasta em média R$ 3 mil por mês. O que utiliza o Gás Natural Veicular tem um custo de R$ 1.545, ou seja, é uma economia de 50%. O motorista aumenta seu lucro utilizando o gás natural veicular e isso é apenas uma classe de trabalhadores do Amazonas”, disse.

Segundo o presidente da Aleam, a abertura do Mercado do Gás, que hoje tem sua dominação pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), e o aumento da competitividade, irão reduzir o custo do gás natural. Entretanto, isso depende da Nova Lei do Gás, que há sete meses o Governo do Amazonas promete enviar ao Parlamento.

“Com essa economia são R$ 1.400 a mais na renda de 75 mil motoristas, 75 mil famílias”, afirmou.

Empresas podem ser atraídas através da abertura do mercado do gás no Estado, caso estejam interessadas em se beneficiar dos 16 blocos de exploração existentes no interior do Amazonas. A Fundação Getúlio Vargas realizou um estudo que afirmou que 48 mil empregos podem ser gerados por meio da abertura do mercado, além da movimentação de uma cadeia econômica de R$ 3 trilhões nos próximos 10 anos no Amazonas.

O deputado estadual Serafim Côrrea (PSB), ao comentar o discurso de Josué, disse que vê com muita tristeza que a ausência da Nova Lei do Gás continue prejudicando o Estado.

Josué Neto foi autor de uma Proposta de Lei regulamentando a distribuição do gás no Estado. A Assembleia Legislativa aprovou o projeto em abril, mas o Governo do Amazonas o vetou no mês de maio. O Poder Executivo prometeu enviar um novo projeto ao Parlamento, o que ainda não ocorreu.


  • Fonte: Aleam
  • Imagem: Divulgação

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