sexta-feira, novembro 22, 2024

Economia – Venezuela e Alemanha foram os maiores consumidores de exportações do Amazonas.

No mês de setembro de 2020, houve um aumento de 30,64% nas exportações do Amazonas em comparação ao mês anterior, totalizando US$ 67,97 milhões.

Conforme informado pelo estudo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) acerca da Balança Comercial, apesar da crise gerada pela pandemia de Covid-19, as importações locais obtiveram o maior valor da série histórica dos últimos cinco anos para o mês de setembro.

De acordo com Jório Veiga, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, isso ocorre por conta da diversificação dos produtos exportados, gerando receita e participação no comércio exterior.

“Produtos oriundos da soja, além dos mais tradicionais como motocicletas e concentrados para refrigerantes, são uma tendência promissora de mercado para a indústria local, sobretudo neste momento de incertezas no cenário econômico”, avaliou o secretário.

Venezuela e Alemanha correspondem a 40,28% do total exportado em setembro, garantindo o posto de principais destinos das vendas externas do Amazonas em setembro.

A margarina foi o principal produto exportado para a Venezuela (US$ 3.645.522,00), correspondendo a 22,67% das exportações para aquele país. Já a Alemanha, exportou principalmente o “ouro em forma manufaturada” (US$ 11.163.475,00), representando 98,78% das exportações para este país.

No mês de setembro, um US$ 921,09 milhões foi representado pelas importações do Amazonas, equivalendo a 7,49% de participação na Balança Comercial do Brasil. O setor cresceu 11,19% em relação a agosto de 2020 e 0,07% em relação a setembro de 2019, resultando no maior valor dos últimos cinco anos para o mês de setembro.

A principal origem das importações do Amazonas permanece sendo a China, com o valor de US$ 408,91 milhões o que representa a participação de 44,39% das importações. Seguindo a lista, surge o Estados Unidos, com o valor de US$ 102,85 milhões, equivalendo a 11,17% do total.

A principal importação proveniente da China foram Partes de aparelhos receptores e transmissores (25,58% dos produtos importados desse país), enquanto dos Estados Unidos se destaca a importação de paládio, equivalendo a 19,05% das transações.

No mês de julho, o saldo negativo nas transações comerciais aumentou 9,88%, em comparação com agosto de 2020, e diminuiu 0,38%, em comparação com setembro de 2019. Isso ocorreu por conta do aumento das importações sobrepondo a exportação.

A participação do Amazonas na Corrente de Comércio do Brasil alcançou 3,22% no mês de setembro. Foi totalizado US$ 989,06 milhões pela Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (soma das importações com as exportações).

Presidente Figueiredo, com vendas de ferro-ligas para a China, e Itacoatiara, com remessas de madeira serrada para a Holanda, se mantiveram como os maiores exportadores do Amazonas no eixo das cidades do interior, de acordo com estudo da Sedecti.

As exportações de Presidente Figueiredo somaram, em setembro, US$ 4,65 milhões, um leve acréscimo em relação ao mês de agosto, quando o desempenho foi de US$ 3,44 milhões.

O segundo município que mais exportou, no mês passado, foi Itacoatiara, um total de US$ 1,11 milhões. Em agosto deste ano, as exportações daquele município totalizaram US$ 1,23 milhões.

Silves teve destaque como maior importador (US$ 5,91 milhões), e a Argentina como o seu maior parceiro comercial, com aquisição de aparelhos e dispositivos térmicos como principal item importado.

Na segunda colocação está Itacoatiara, entre os maiores importadores de partes de motores de pistão o principal produto adquirido, no valor de US$ 241.749,00, da Holanda.


  • Fonte: Secom
  • Imagem: Divulgação

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