sexta-feira, novembro 22, 2024

Meio Ambiente – Amazonas mostra resultados no combate ao desmatamento, afirma governador.

Nesta quinta-feira (26), o governador Wilson Lima participou de uma reunião virtual com o vice-presidente Hamilton Mourão, pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal.

O governador ressaltou os avanços do estado no combate ao desmatamento e às queimadas, apesar da dificuldade criada pela pandemia do novo coronavírus.

“Esse foi um ano atípico. Por conta da pandemia, muito de nossos projetos tiveram que ser adiados, nós tivemos nossa atenção muito voltada para o combate ao vírus. Mesmo assim, a gente conseguiu fazer alguns avanços. No estado do Amazonas, a gente entra em um período de maior tranquilidade com relação à questão do desmatamento e das queimadas, uma vez que estamos começando o período chuvoso. De ontem para hoje, por exemplo, não registramos nenhum caso de queimada no estado e isso nos traz uma certa tranquilidade”, afirmou o governador.

Foi enfatizado por Wilson Lima que o Amazonas cumpriu metas estabelecidas para a redução do desmatamento.

“No período em que é mais crítico aqui no estado do Amazonas, em relação a 2019, conseguimos fazer a redução do desmatamento em 5%. Se a gente não tivesse a pandemia, tenho certeza que poderíamos ter avançado muito mais”, acrescentou Wilson Lima.

Ainda segundo o governador, o estado tem alcançado bons resultados em outros projetos voltados ao desenvolvimento sustentável.

“A questão do ‘Amazonas Conectado’, que é algo que eu estive recentemente conversando com o vice-presidente sobre a necessidade da gente fazer integração do ‘Norte Conectado’, que também é um outro projeto de lançamento de cabos subaquáticos para levar internet para o interior da Amazônia. Ainda nesse contexto, a gente conseguiu também participar do ‘Floresta Mais’, que é um programa do Ministério do Meio Ambiente que trata do mercado de serviços ambientais, então, é uma proposta que a gente tem encaminhado”, observou Wilson Lima.

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou sobre o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), uma das maiores demandas do Amazonas e de outros estados da Amazônia Legal.

“A nossa Lei Ambiental de 1981 prevê esse zoneamento. No início do governo do Collor, o decreto que procurou regulamentar essa atividade não vigorou. Mas existe um decreto do ano de 2002 que está em vigor e que dá atribuição desse zoneamento ao Governo Federal e aos governos estaduais, sob a chancela de uma comissão que foi constituída naquele momento”, disse Mourão.

A pauta da reunião foi desdobrada com a apresentação das ações estratégicas prioritárias aprovadas pelo Conselho:

  • Efetividade no combate aos ilícitos ambientais e fundiários;
  • Fortalecimento dos órgãos de combate aos ilícitos ambientais e fundiários;
  • Fontes de financiamento nacional e internacional, público e privado;
  • Regularização fundiária e ordenamento territorial;
  • Monitoramento a ilícitos ambientais e fundiários, e apoio à decisão;
  • Estímulo à inovação e à bioeconomia.

  • Fonte: Secom
  • Imagem: Diego Peres/Secom

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