Nesta segunda-feira (21), foi anunciado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que serão recebidas 10,8 milhões de doses da CoronaVac pelo Instituto Butantan até o fim de 2020.
Isso ocorrerá por conta das 7,5 milhões de doses enviadas pela Sinovac, da China para o Brasil nos próximos dias.
Já nesta quinta-feira (24), o Instituto receberá o maior lote dos próximos três, com 5,5 milhões de doses. No dia 28 chegarão outras 400 mil e no dia 30, mais 1,6 milhão. Além disso, o Instituto está produzindo outras 3 milhões de doses a partir da matéria-prima recebida nestas semanas.
Nesta quarta-feira (23), a Coronavac terá seu registro definitivo e autorização de uso emergencial apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O pedido para uso emergencial é previsto para ser analisado pela agência em um prazo de dez dias, e o registro definitivo um período maior que este.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, lembrou que o acordo com a Sinovac foi assinado em 10 de junho e ressaltou a velocidade com que a vacina já está disponível.
“Passados seis meses, temos vacinas sendo produzidas, temos vacinas em estoque para atender o Brasil. Anunciei por várias vezes, às vezes com descrédito de muitos que nos assistiam, que esta poderia ser a primeira vacina do Brasil. Felizmente, acho que acertamos e estamos muito próximos de ver essa vacina ser usada em massa pela primeira vez aqui no Brasil.”
O governo de São Paulo também vai iniciar uma série de 27 pregões para a compra de 100 milhões de seringas e agulhas. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, garantiu, no entanto, que São Paulo tem cerca de 21 milhões seringas destinadas para iniciar a campanha de vacinação prevista para 25 de janeiro.
- Fonte: D24am
- Imagem: Thomas Peter/Divulgação