sábado, outubro 5, 2024

Saúde – Entrega de documentos para registro da vacina de Oxford ocorrerá em janeiro.

Nesta quarta-feira (30), foi anunciado pela presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que até o dia 15 de janeiro será realizada a entrega final de documentos para registro da vacina de Oxford no Brasil.

“O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro”, disse a presidente.

Está previsto que o primeiro lote contendo 1 milhão de doses do imunizante seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.

De acordo com a revista científica “Lancet”, a vacina de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, possui eficácia entre 62% e 90%, dependendo da dosagem administrada.

Este imunizante é mais barato e mais fácil de armazenar, facilitando sua distribuição. A vacina Pfizer/BioNTech precisa ficar guardada a -70°C, já a de Oxford pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

O Ministério da Saúde prevê que a campanha de vacinação no Brasil seja iniciada entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, caso os fabricantes das vacinas obtenham autorização da Anvisa a tempo.

A vacina de Oxford é uma das quatro testadas no Brasil, além disso, há um contrato de compra e de transferência de tecnologia do imunizante. A vacina será produzida no país pela Fiocruz a partir da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É um dia histórico, pois é mais um elemento de esperança diante de uma situação de grande sofrimento. Uma esperança que vem da ciência e vem de uma visão de saúde pública. Porque a vacina não é só eficaz, mas adequada para países de população do tamanho do nosso, com as suas diferenças regionais e sociais. É uma vacina adequada para o nosso Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a presidente da Fiocruz.

Não foi informado por Nísia se em virtude da aprovação do uso do imunizante no Reino Unido pretende pedir à Anvisa a utilização de uso emergencial da vacina.

“Nós estamos analisando todas estas situações, mas isso ainda não está definido porque depende de ter as doses de vacina para fazer sentido. Estamos muito avançados no processo de registro. Já entregamos muitos dados da pesquisa clínica, da fábrica que já foi aprovada com boas práticas, de parte das linhas que vão ser desenvolvidas aqui” afirmou Trindade.

Foi informado pela Anvisa que, um pedido de uso emergencial para a vacina deverá ser feito pela Fiocruz, instituição parceira da AstraZeneca no país. O pedido seria analisado em dez dias.

“O plano nacional de vacinação do Ministério da Saúde prevê usar o imunizante nas três primeiras fases, que atenderão 49,6 milhões de pessoas de grupos prioritários, como trabalhadores de saúde, idosos e indígenas”.


  • Fonte: G1
  • Imagem: LightRocket/Getty Images

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