Na segunda-feira (04), o secretário municipal de Educação (Semed), Pauderney Avelino (DEM), informou que as aulas da rede municipal de ensino podem ser adiadas para o mês de março, em virtude do aumento no número de casos da Covid-19 no Amazonas.
Segundo Pauderney, estava previsto que o retorno escolar ocorresse em 18 de fevereiro, porém com o agravamento dos casos da doença no município, pode ser averiguada uma data posterior, adiando o início das aulas para março.
“Em março teremos uma questão mais clara. Até lá, vamos preparando a rede municipal para um eventual retorno”, informou Avelino.
O secretário afirmou que o retorno das aulas será planejado atendendo aos protocolos sanitários necessários e citou a possibilidade de retorno presencial, caso os casos de covid-19 diminuam.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou através de nota, que o calendário do ano letivo de 2021 está sendo finalizado e será divulgado em breve.
“Na ocasião, também será informada a maneira como as aulas se darão”, ressaltou.
De acordo com a médica infectologista Ana Galdina Mendes, Coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam), o atual cenário não é ideal para o retorno de aulas presenciais.
“Estamos passando por um período muito caótico de alta transmissibilidade. Algo que vejo que não foi tão agressivo anteriormente como está sendo agora”, ressaltou a especialista.
Foi elucidado pela médica que o retorno das aulas na forma híbrida seria o mais seguro, em um período mais distante.
Ana Galdina Mendes explicou que na criança a transmissibilidade e a evolução da doença é bastante diferente entre adultos.
“Numa fase de menos circulação do vírus é seguro que as crianças voltem para as atividades educacionais de forma presencial, mas, enquanto isso não acontece, o ideal não é o retorno presencial”, explicou a especialista.
A médica deixa uma alerta e explica que a proliferação do vírus está acontecendo de uma forma muito veloz.
“Mais do que nunca é necessário que as pessoas evitem aglomeração e que entendam o que está acontecendo”, observou.
- Fonte: Portal O Poder
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