O diretor Dimas Covas informou que o Instituto Butantan está analisando como as amostras que contém mutação do vírus se comportam com o imunizante.
Otimista, Covas afirmou que a vacina tem uma vantagem natural: é baseada no vírus inteiro inativado. Ele é quebrado em pedaços, então a resposta que induz é ampla, ou seja, o potencial de imunização, mesmo com variação no material genético, é alto.
Ainda, segundo ele, os parceiros chineses do laboratório SinoVac analisam a eficácia da vacina nas variantes Sul-Africana e Britânica.
“Essa vacina foi testada na China contra variantes inglesa e sul-africana. No Butantan estamos testando se a resposta imunológica também é efetiva contra cepa amazônica. Adianto que, mantendo efetividade contra cepa inglesa e sul-africana, deverá ser eficiente contra cepa amazônica”, disse o diretos do Instituto.
Segundo análise feita pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas, 91% das amostras de infectados por Corona vírus, analisadas este mês, são da nova cepa.
- Fonte: Redação Portal Manaós / Uol notícias
- Imagem: ALOISIO MAURICIO/ESTADÃO CONTEÚDO