O ministro da saúde anunciou ontem, (30/01), que o País receberia 14 milhões de doses até meados de fevereiro por meio do Covax Facility, consórcio composto por 191 países, criado pela OMS para garantir o acesso igualitário das vacinas contra o Corona vírus.
Entretanto, conforme consta em carta emitida pela OMS e dados do cronograma da aliança internacional, grande parte do imunizante seria entregue apenas entre abril e junho.
O descumprimento do prazo se daria devido ao fato de que a distribuição das vacinas depende da:
- A existência do produto no mercado, uma vez que a empresa AstraZeneca têm apresentado dificuldade em entregar os lotes do imunizante.
- Liberação dos insumos por parte do governo chinês.
- Liberação do uso emergencial por parte da OMS, que se encontra atrasado por conta da demora na entrega de dados por partes de empresas fabricantes da vacina.
O governo brasileiro liberou um crédito de 2,5 bilhões de reais para entrada do país no consórcio, segundo a Medida Provisória nº 1004, de 24 de setembro de 2020, que permitiu a compra de uma quantidade suficiente para vacinar apenas 10% da população.
A Covax dava a possibilidade para que governos fizessem uma solicitação de vacinas que poderia atender de 10% a 50% da população dos países.
Ainda que as 14 milhões de doses, das 42 milhões adquiridas através do consórcio, cheguem no primeiro semestre de 2021, grande parte do que foi prometido deve chegar apenas na segundo metade deste ano.
- Fonte: Redação Portal Manaós / Uol notícias.
- Imagem: Reuters / Divulgação.