A Sejusc (Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania) recebeu uma denúncia na quinta-feira ,(04/02), de que uma família de 37 pessoas, entre criança, adultos e idosos, estava vivendo em uma palafita em condições sub-umanas.
A secretaria suspeita que o caso esteja ligado a tráfico humano e trabalho escravo.
A família teria saído do Maranhão com destino a Boa Vista, mas por conta do fechamento das fronteiras pelo decreto estadual, não conseguiu chegar ao destino onde, de acordo com eles, havia a promessa de emprego.
A palafita de apenas dois cômodos abrigava os 37 membros da família na comunidade Bairro do Céu, no bairro Aparecida.
“São pessoas que, provavelmente, poderiam ser vítimas de tráfico humano e serem atraídas para Boa Vista para trabalho escravo. Elas dizem que tem uma família muito simples, pobre, que estaria esperando por eles lá. Uma pessoa pobre não vai esperar 37 pessoas. Então é uma história mal contada. Percebemos que eles têm muito medo, receio, de falar”, disse a secretária titular da sejusc, Mirtes Salles.
Hoje, (06/02), todos os membros da família realizaram o teste rápido RT-PCR para Covid-19, em uma iniciativa da Sejusc com a Fiocruz. Segundo Mirtes Salles, o Estado do Amazonas está atendendo essa família no que for preciso, enquanto estiverem em solo amazonense.
Por determinação do governador, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para encaminhar a família de volta para Maracaçumé, sua cidade natal.
- Fonte: Secom
- Imagem: Raine Luiz/ Divulgação Sejusc