O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, reuniu-se em sessão remota no dia 17/02 com governadores da Federação para acertar novas estratégias de vacinação. Durante a reunião, o ministro prometeu distribuir 11,3 milhões de doses até o final de fevereiro.
No entanto, o ministério recebeu um ofício do Instituto Butantan na quinta-feira, 18/02, com a informação de que “receberá somente 30% dos imunizantes previstos em contrato para fevereiro, totalizando apenas 2,7 milhões de doses”.
Em nota, a pasta afirmou que “contava com a entrega” dos imunizantes e que “a redução no número de vacinas quebra a expectativa do Ministério da Saúde de cumprir o cronograma divulgado“.
O Instituto prontamente respondeu com outra nota, alegando que o desgaste diplomático com a China, promovido pelo governo brasileiro, provocou o atraso da matéria-prima necessária para a produção da vacina.
“(O Ministério) Deixa de informar que o desgaste diplomático causado pelo governo brasileiro em relação à China provocou atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina”.
“É inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento, que acarretou a falta de vacinas para a população em diversos municípios do país.” – Instituto Butantan
Ainda segundo o instituto, 9,8 milhões de doses já foram entregues ao ministério para a campanha de vacinação.
- Fonte: Redação Portal Manaós
- Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil.