Em mais um mês de completa omissão frente a pandemia do Coronavírus que assolou a cidade, a Câmara Municipal de Manaus já passou por uma troca de assessores e permanece sem especificar os gastos exorbitantes em seu Demonstrativo de Execução Orçamentária (DEMO-CMM).
O documento explana os gastos referentes ao mês de janeiro de 2021, momento mais delicado da crise sanitária, em que o presidente, David Reis, suspendeu as atividades legislativas e ainda sim registou despesas totais de R$76 milhões.
Dentre os dados, pouco especificados, um deles é no valor de R$70 milhões referentes à pagamento de pessoal.
Troca-troca de assessores
O ano legislativo teve início com um grupo de 114 assessores, que receberam salário integral por cerca de três semanas de trabalho, custando aos cofres públicos R$241.498,75, quando, no dia 25 de janeiro, o presidente da CMM nomeou e gratificou uma nova leva de assessores.
Quase terminado o segundo mês de atividades, os dados referentes aos gastos e pagamentos de pessoal de fevereiro, ainda não foram atualizados no portal de transparência da Câmara, tampouco foram apresentados projetos de lei efetivos para a população manauara, diferentemente da Aleam e da Prefeitura de Manaus que enfrentaram a crise sanitária e agora trabalham para impulsionar as atividades econômicas da cidade.
- Fonte: Beatriz Trindade – Redação Portal Manaós / CMM
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