sexta-feira, novembro 22, 2024

Saúde – Em um ano de pandemia, Brasil registra o maio número de mortos pela Covid-19 em 24 horas.

Há exatamente um ano atrás, no dia 26 de fevereiro, as autoridades sanitárias confirmavam o primeiro caso de Covid-19 no país. Um senhor de 61 que acabará de voltar de viagem da Itália, onde o aumento no número de casos era expressivo, foi o marco zero da doença que assolava países de grade estrutura no mundo.

À época, o ministro Mandetta afirmou que a síndrome respiratória causada pelo Coronavírus era “mais um tipo de gripe que a humanidade vai ter que atravessar” pois, “das gripes históricas com letalidade maior, o coronavírus se comporta à menor e tem transmissibilidade similar a determinada gripes que a humanidade já superou”, explicou.

Hoje, com 250 mil vítima da doença e recorde no número de óbitos diários, 1.582 pessoas, o Brasil passa por uma das piores crises sanitárias da história, em razão da omissão e do negacionismo científico por parte do executivo federal, que optou por gerir a crise ignorando todas as medidas de segurança, prejudicando, também, as relações diplomáticas do país.

Depois da crise de insumos e superlotação no Amazonas no começo de janeiro, especialistas afirmaram que a tendência era que o mesmo se repetisse em outras capitais caso os estados não adotassem medidas mais rígidas de distanciamento e proteção.

Ontem (25), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou de um pronunciamento ao lado de Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), após uma reunião com outros membro do conselho, onde foi definido um acordo para aumentar o número de leitos em pelo menos 9 capitais.

Carlos Lula afirmou: “A gente termina a contabilidade tendo feito o transporte de mais de 600 pacientes do Amazonas para outros estados. (…) Hoje a gente já teria dificuldade bem maior de fazer esse transporte porque todo mundo está no seu limite.”

Ao todo, onze estados já decretaram colapso no sistema de saúde com ocupações de pelo menos 80% de leitos de UTI. São eles: Santa Catarina, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraná.

O Governo Federal já se mostrou ciente do aumento expressivo no número de casos. Pazuello afirmou que “estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia”, sem dar muitas explicações sobre o plano de ação que o executivo planeja traçar para conter tardiamente o avanço do Coronavírus.


  • Fonte: Redação Portal Manaós / unasus / estadão
  • Imagem: Divulgação

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