O prefeito de Envira mais uma vez está em meio à polêmicas envolvendo a administração pública do município. No começo do ano, assim que assumiu a prefeitura, Ruan Mattos foi acusado de nepotismo por supostamente indicar pai, mãe e primo à cargos públicos.
Dessa vez, o prefeito, em seu primeiro mandato, é investigado pelo Ministério Público do Amazonas por não cumprir com as leis de Acesso à Informação e por supostamente contratar uma empresa de fachada.
Segundo o documento do Diário Oficial, publicado na última sexta-feira, 5, foi constatada a ausência de páginas com informações mínimas que permitam o controle da gestão dos recursos públicos do município.
Logo, o MP determinou que o município se enquadre na lei de acesso à informação e que o não cumprimento da medida resultaria em processo de improbidade administrativa.
Além disso, as informações quanto à gestão de pessoal em relação à Câmara Municipal de Envira, como remuneração nominal, viagens e diárias, balancete contábil e balanços desatualizados referentes a agosto de 2020, relatório de gestão fiscal referente ao último semestre de 2020, entre outras não foram encontradas à disposição de consultas.
Quanto à empresa, o MP-AM recomendou que Ruan Mattos suspendesse a contratação de serviços de insumo e equipamentos hospitalares da NOVA RENASCER EIRELI. Segundo a relatora, Priscila Carvalho Pini, a empresa provê serviços que vão de coleta de resíduos a serviços de UTI móvel e podologia, indicando ser uma empresa de fachada.
Segundo o documento, a empresa faturaria mais de R$1,5 milhão com o contrato. A prefeitura tem 5 dias para responder às alegações de fraude do MP.
- Fonte: Beatriz Trindade – Redação Portal Manaós
- Imagem: Divulgação / Arquivo pessoal
