sexta-feira, novembro 22, 2024

Política – Gestão do Governo Bolsonaro na pandemia tem rejeição de 54%, aponta Datafolha.

Segundo pesquisa da Datafolha, o índice de rejeição da gestão de Bolsonaro na pandemia alcançou o maior recorde desde o começo da ocorrência de casos da Covid-19 há um ano atrás.

54% dos brasileiros desaprovam sua atuação e a classificaram como ruim ou péssima, na semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde de seu governo. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

Já os que consideram a gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%.​ A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

A pesquisa também inclui dados como, 43% consideram o presidente o principal culpado pela fase aguda da pandemia, que vem registrando recordes no número de mortos diariamente.

A rejeição a Bolsonaro chega a 49% dos moradores do Nordeste, região mais atendida por políticas assistencialistas e a segunda mais populosa, segundo pesquisas da Datafolha. No Sul  e Norte/Centro-Oeste, a aprovação é maior do que na média, em iguais 39% nos dois lugares.

No ocaso da gestão do Ministério da Saúde, ainda sob comando do general Eduardo Pazuello, a avaliação positiva da pasta caiu de 35% para 28% de janeiro até março. É o menor índice de aprovação desde o começo da pandemia.

Já aqueles que acham o trabalho ruim ou péssimo subiram de 30% para 39%, enquanto permaneceu estável os que o consideram regular (34% para 32%).

O presidente adotou posturas anticientíficas durante todo o período pandêmico, incentivando o uso de medicações sem eficácia comprovada, como a cloroquina e a azitromicina, negou os efeitos do vírus e o uso da vacina contra a Covid-19, além de promover aglomerações e ir contra todas as medidas de proteção indicadas pelos maiores órgãos de saúde nacionais e internacionais.

O resultado que os brasileiros têm diante tamanho descaso, hoje, é a segunda onda da Covid-19, UTIS lotadas em 25 capitais e mais de 280 mil mortos pela doença. É o maior colapso sanitário e hospitalar da história, conforme apontam dados da Fiocruz.

Saúde – Brasil enfrenta o maior colapso sanitário e hospitalar da história, aponta Fiocruz.


  • Fonte: Folha de São Paulo / Fiocruz / Redação Portal Manaós
  • Imagem: Divulgação / Marcos Corrêa/PR

 

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