O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comentou a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que considerou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lira argumenta que a Lava Jato atuou como um Estado policial, apontando que a operação enfrentou poderosos, mas agiu parcialmente, foi seletiva e promoveu perseguições.
“O Supremo Tribunal Federal decidiu fazer uma revisão histórica sobre a Lava Jato. A Operação jamais poderá ser contestada em sua coragem de enfrentar os poderosos, os grandes interesses, a corrupção sistêmica. Mas o Estado policial, para o qual a Lava Jato descambou em certos momentos, lamentavelmente, com suas parcialidades, seletividade e perseguições, jamais poderá também merecer o perdão da História”, afirmou Lira em suas redes sociais.
Há poucos minutos, o ex-juiz utilizou suas redes sociais para comentar a decisão do Supremo. Em nota, ele afirma que “Todos os acusados foram tratados nos processos e julgamentos com devido respeito, com imparcialidade e sem qualquer animosidade. (…) Apesar da decisão da segunda turma do STF, tenho absoluta tranquilidade em acertos das minhas decisões.”
Moro defende a imparcialidade dos processos e a Operação Lava Jato, destacando os feitos das investigações que ele julga como marco no combate à corrupção.
- Fonte: Redação Portal Manaós / Agência Câmara de Notícias.
- Imagem: Lula Marques