Nesta quinta-feira (17), a equipe do Portal Manaós recebeu uma denúncia anônima de que, um prédio localizado na rua Quintino Bocaiuva, Centro de Manaus, estaria sendo usado como ponto de venda de drogas e exploração sexual. Ele teria sido invadido por uma mulher de 47 anos, a qual disponibilizava o local para facções criminosas.
Venda de entorpecentes, prostituição e exploração sexual de vulneráveis são algumas das atividades ilícitas que estariam ocorrendo no lugar desde 2017. Vídeo, disponibilizado pelo denunciante, mostra movimentações suspeitas:
Segundo informações do advogado Robson Carvalho, a verdadeira proprietária do imóvel seria uma idosa de 83 anos, que morava no local com seu esposo, onde mantiveram residência por quase 40 anos. Após uma ocorrência de incêndio no prédio, os proprietários precisaram desocupar o local por conta dos estragos causados.
Por conseguinte, a proprietária chegou a colocar o prédio à venda. Todavia, após a vistoria do imóvel para fazer a entrega ao comprador, foi constatado que o local estava ocupado por vários moradores de rua venezuelanos. Em seguida, a proprietária entrou com ação de reintegração de posse, visto que os habitantes se recusaram a deixar o lugar.
Tempos depois uma outra mulher afirmou ser proprietária do prédio, logo após uma liminar, que determinou a retirada dos moradores de rua do imóvel. A suspeita afimou que não havia nenhum venezuelano ocupando a residência, a qual alegava ser responsável.
De acordo com Carvalho, ao fundo do prédio existiam cubículos em forma de cortiços para alugar, e a suspeita seria uma inquilina do local. Após o avançar da idade, os verdadeiros proprietários autorizaram a exploração dos aluguéis em troca de metade da renda.
Mesmo com o incêndio e a desocupação dos donos, a suspeita continuou morando no fundo da propriedade, e consequentemente, passou a utilizá-la para atos irregulares. Mais tarde, a mulher tomou posse total do lugar, quando um dos proprietários veio a falecer.
A polícia civil, mesmo procurada, ainda não divulgou mais informações sobre o caso.
Medidas sobre o caso:
Foram registrados boletins de ocorrência, no 1º Distrito Integrado de Polícia, contra a suspeita no referente caso. O filho da real proprietária fez uma denuncia às Polícias Civil e Federal em relação à prostituição, consumo de drogas e tráfico que ocorria no local.
As denúncias foram feitas no ano de 2019, porém nenhuma medida foi tomada pelo poder público. O rapaz ainda chegou a procurar a Defesa Civil para que fosse feito um laudo avaliando a estrutura do imóvel. “Local está comprometido e não comporta habitação”, afirmou o órgão.
No mês passado, ocorreu uma operação policial no imóvel, a qual ocasionou na prisão da suspeita, por favorecimento à prostituição e exploração sexual de vulnerável. Sendo levada em conta toda a situação de ocupação irregular do imóvel desde o ano de 2017.
O incêndio do local:
As causas do incêndio, ocorrido no dia 5 de maio de 2017, são desconhecidas até os dias de hoje, o que torna o sinistro cada vez mais suspeito. Ao chegar ao local, às equipes constataram que se tratava de um prédio abandonado, e populares informaram que venezuelanos o ocupavam.
Após o combate das chamas, os Bombeiros informaram que a estrutura do prédio estava aparentemente comprometida e a Defesa Civil Municipal foi encaminhada ao local para verificar as reais condições do imóvel. Ao entrar em consenso, a corporação e órgão optaram por isolar a propriedade.
- Fonte: Assessoria de Comunicação / da Redação.
- Foto: Divulgação.