No último dia 3 de junho, as jovens amazonenses Júlia Renata , de 26 anos, e Claudia Cristina, de 35 anos, desapareceram após uma festa em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML), as duas foram mortas por envenenamento.
Primeiramente, segundo as perícias realizadas, as vítimas teriam sido dopadas com alguma droga colocada em suas bebidas.
Elas são de Manaus, moravam em Guarulhos, na Grande São Paulo, e teriam sido atraídas para a casa noturna, que fica na comunidade. No local, foram recebidas pelo proprietário da boate.
Os corpos foram deixados no acostamento do quilômetro 48 do Rodoanel Mário Covas, em Itaperica da Serra, na terça-feira (15), localizado a 25 km de distância da comunidade.
No momento, a principal linha de investigação da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) é de que as duas teriam sido alvos do “Tribunal do Crime Organizado”.
Segundo a polícia, as duas teriam sido mortas no mesmo dia e horário, mas com possíveis motivações diferentes. Uma delas manteria relacionamento com um policial militar e a outra com um traficante do Rio de Janeiro, o que iria contra os interesses do tráfico em Paraisópolis. Até o momento, ninguém foi preso.
Os corpos , que continuam em análise no IML de São Paulo, serão translados para o Amazonas. O corpo de Cláudia Cristina será translado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc). Já o de Júlia Renata será translado pela Prefeitura de Manaquiri, visto que era natural do município.
- Fonte: CM7.
- Foto: Divulgação.
