Um projeto de teleférico, anunciado pela Prefeitura de Manaus como atrativo turístico e de transporte, ligará o Centro à orla do São Raimundo, na Zona Sul. O teleférico terá 1,2 quilômetro de extensão para travessia do Rio Negro e faz parte do projeto “Nosso Centro”.
“Estamos trabalhando na concepção do projeto, que é um show, visando ao financiamento com a iniciativa privada. Ele terá uma estação partindo do prédio Miranda da Ilha. Grandes cidades do mundo têm seus centros urbanos transformados com áreas de convivência digna e precisamos recuperar o Centro de Manaus. Queremos trazer grandes projetos e financiadores internacionais para a cidade”, anunciou o prefeito David Almeida.
Segundo a gestão municipal, o teleférico servirá como modal de transporte, com uma estação nas proximidades do parque Rio Negro, no São Raimundo, e outra no Mirante da Ilha, fazendo a travessia por cima do rio. E a ideia é que os parques e entornos recebam incentivos para instalação de atividades comerciais, de lazer e cultura. O status hoje, no Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), é de desenvolvimento de um anteprojeto.
“O programa de revitalização do Centro passa por ações ousadas do prefeito David Almeida, como o estudo do teleférico, uma intervenção transformadora, de estética e infraestrutura que se casa com a beleza do rio Negro. Existem teleféricos em vales, sob montanhas, em margens de rio e de mar por todo o mundo. Estamos buscando acrescentar mais um atrativo turístico e de mobilidade para a população de Manaus, de forma sem precedentes”, disse o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.
Modal
Medellín, na Colômbia, foi a primeira cidade da América Latina a usar o teleférico como meio de transporte, para atender pessoas que vivem em regiões de difícil acesso ao transporte coletivo. Implantado em 2004, foi inspiração para outros sistemas similares, como o teleférico do Alemão, no Rio de Janeiro.
Mirante da Ilha
O edifício do Mirante da Ilha, na avenida 7 de Setembro, Centro, na Ilha de São Vicente, será reformado. A ideia é que o espaço funcione para contemplação do Rio Negro, entretenimento, lazer e negócios.
O edifício ocupará o antigo prédio da Companhia Energética do Amazonas, incluindo uma marina, varandas, praça de alimentação coberta, decks e uma cobertura.
“O prédio ficará o mais vazado possível, vamos retirar toda a alvenaria e deixar os grandes blocos, um para acomodar os banheiros públicos, e outro para fazer a circulação vertical com escadas rolantes e elevador. Neles teremos os painéis de graffiti para promover a arte urbana e divulgar o trabalho de artistas”, afirma o diretor de Planejamento do Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.
- Fonte: Assessoria de Comunicação / Amazonas Atual.
- Foto: Divulgação.