A Polícia Civil do Rio de Janeiro registrou um arrombamento no apartamento da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, em Ipanema, Zona Sul da capital fluminense.
O caso foi registrado na 14ªDP (Leblon) por um advogado da ex-presidente, que apresentou uma notícia-crime por furto. Não havia ninguém no local no momento do crime.
O imóvel de três quartos fica em um prédio antigo, localizado a 200 metros da praia, e tem porteiro 24 horas. De acordo com o diretor do Departamento-Geral de Polícia Civil da Capital, o delegado Antenor Martins, a investigação ainda apura as circunstâncias da ocorrência.
O apartamento pertencia à Dilma Jane Rousseff, mãe da ex-presidente, que morreu em julho de 2019, aos 95 anos, em Belo Horizonte.
Após o impeachment, em 2016, a petista anunciou que dividiria seu tempo entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro, onde ficaria no imóvel da mãe.
Na ocasião, a ex-chefe do Executivo já estava com domicílio eleitoral em Minas Gerais, estado pelo qual concorreu ao Senado na eleição de 2018. Terminou a disputa na quarta posição, atrás de Rodrigo Pacheco (DEM), Carlos Viana (PHS), Dinis Pinheiro (Solidariedade) e não se elegeu.
Procurada, Dilma decidiu não se manifestar enquanto aguarda as investigações. Fontes próximas à ex-presidente relatam que ela recebeu a informação com surpresa. Principalmente pelo fato de nada ter sido levado da unidade que, embora não esteja ocupada, está mobilhada e é o local onde ela concede entrevistas à imprensa internacional.
Segundo assessores, Dilma não vai ao imóvel desde pelo menos o início do ano passado. Ela estava em Porto Alegre quando o crime ocorreu, e tomou conhecimento do ato nesta última segunda-feira (30). A ex-presidente foi avisada do episódio por vizinhos.
- Fonte: G1 / CNN.
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