Após grande polêmica, ainda instaurada nas redes sociais e bastidores, o retorno das atividades após o feriado prolongado na Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi de grande divergência.
De um lado, o vereador Rodrigo Guedes (PSC) teceu críticas à construção do “puxadinho” da Casa, por outro lado o presidente David Reis (Avante) justificou a construção como uma questão de isonomia entre os 41 vereadores.
Guedes tem criticado veementemente o gasto superior a R$ 32 milhões com a construção de um segundo prédio anexo à CMM, por outro lado, os vereadores da mesa diretora que assentiram com o serviço tem chamado o colega parlamentar de oportunista.
À frente da decisão, o presidente da Casa, David Reis afirmou que o orçamento para a câmara é constitucional e repreendeu Guedes afirmando que “não ter medo de fazer história na condução da CMM”.
“Não fui eleito presidente para brincar com aquilo que é recurso da Câmara Municipal. Só quem não conhece as instalações da Casa é que defende que o novo prédio não deva ser feito. Esse orçamento não fui eu que inventei e aquilo que eu puder estruturar para que possa atender com os anseios farei”, afirmou Reis.
Durante o feriado prolongado, além do vereador Rodrigo Guedes, Amom Mendel (sem partido), Carpê Andrade (Republicanos) e Jaildo Oliveira (PCdoB) também se manifestaram contrários à construção do “puxadinho”, mas somente Guedes foi atacado pelos demais parlamentares.
Incomodado com os discursos dos colegas, Guedes questionou o motivo de somente ele ter sido alvo de críticas, umas vez que outros parlamentares também se opuseram à construção do prédio.
“Eu não preciso ficar aqui ouvindo um tipo de pronunciamento que não respeita posicionamento de um parlamentar. Toda vez que eu me pronuncio, o vereador Wallace vem querer me dar algum tipo de sermão. Eu fui eleito da mesma forma que todos os outros. Tenho direito de discordar e opinar sobre o destino dessa verba”, afirmou o parlamentar.
Enquanto Guedes falava era grande o burburinho no plenário, em uma clara demonstração de que outros parlamentares estavam incomodados com discordância enfática do vereador quanto o gasto milionário.
O Vereador Amom Mandel, posicionou-se de forma clara diante a guerra que se instaurou no plenário da CMM.
- Fonte: O Convergente.
- Foto: Divulgação.