Um dos lançamentos mais aguardados no Brasil foi a dobradinha A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais.
Protagonizados por Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, os filmes estreiam nesta sexta-feira (24), reconstituindo o chocante caso de Suzane von Richthofen.
Desde que os projetos foram anunciados, em julho de 2018, uma pergunta parece intrigar o público: por que contar a mesma história em duas partes? Para Raphael Montes, que assina o roteiro ao lado da criminóloga Ilana Casoy, havia uma necessidade de se entender o que aconteceu antes do homicídio.
Ele conta que questionou sua parceira: “‘Como eles chegaram nisso?’, ‘Qual a relação que eles tinham com aquela família?’, ‘Quem era ele?’, ‘Quem era ela?’, ‘Como ela o cumprimentou naquele dia?'”. Indagações que, de acordo com Montes, representam um incômodo tipicamente humano.
E Ilana retrucou: “‘Eu não sei, eu não estava lá. Eu só sei o que ele disse e o que ela disse'”.
Ele explica que, inicialmente, as duas versões estariam reunidas em um único roteiro. Até que o diretor Mauricio Eça e os produtores Gabriel Gurman e Marcelo Braga propuseram a divisão:
“‘Por que não inovamos fazendo dois filmes para que a experiência seja ainda mais completa? Não estamos falando que um é pior e outro melhor. Nós apresentamos as versões, e o público decide.'”
EXISTE UMA ORDEM CERTA PARA ASSISTIR AOS FILMES?
Segundo Eça, o recomendável é começar por O Menino que Matou Meus Pais e, em seguida, A Menina que Matou os Pais. “Eu já assisti em todas as ordens possíveis, e o Raphael [Montes] concorda comigo que essa talvez seja a melhor. Mas pode funcionar do outro jeito também”, avalia o diretor.
- Fonte: AdoroCinema.
- Foto: Divulgação.