sexta-feira, novembro 22, 2024

Saúde – “Enquete!” – Avanço da variante Ômicron deve ser responsável por cancelamento de Réveillon e Carnaval?

O neurocientista Miguel Nicolelis, afirmou durante entrevista à veiculo de comunicação, que não faz sentido manter as festas de Réveillon ou até mesmo os planejamentos para o Carnaval após o avanço da variante Ômicron do coronavírus.

“O que na minha opinião deveríamos fazer no Brasil: primeiro é não continuar esse relaxamento caótico, não eliminar máscaras, não ter planos para grandes festas de Réveillon ou até mesmo Carnaval. Não faz sentido nenhum a gente achar que dá para fazer o Réveillon do Rio de Janeiro com milhões de pessoas em Copacabana”, declarou Nicolelis.

Segundo Nicolelis, a decisão do governo de São Paulo de eliminar o uso de máscaras em locais abertos foi “um erro crasso”, porque contribui para o aumento de novas infecções pelo coronavírus e o desenvolvimento de novas variantes.

“Quando você fala que vai remover máscaras, ainda mais em um país onde as pessoas não têm experiência do uso de máscara e não entendem que essa liberação é só para ambientes externos e não para ambientes internos, quando você está junto de outras pessoas em um ambiente fechado, você cria uma confusão tremenda e condições para que as pessoas transmitam o vírus, e mantenha o vírus circulando”, explicou.

O oncologista Drauzio Varella afirmou, em entrevista à “GloboNews” nesta quarta-feira (1), que as festas de fim de ano deveriam ser canceladas devido à aparição da variante ômicron do coronavírus. O Brasil confirmou três casos de infecção pela nova cepa.

“Acho que a discussão que temos que ter agora é, vem aí o fim do ano, temos grandes aglomerações. Está na hora de fazer aglomerações? Eu, sinceramente, acho que as festas de fim de ano devem ser canceladas. É duro, há muito tempo estamos nesse tipo de isolamento, mas acho que é correr um risco que não vale a pena, que pode ter um preço muito alto a ser pago depois”, defendeu.

O médico cita exemplos na Europa, onde vários países precisaram retroceder em medidas de abertura comercial e sanitária.

“Inglaterra, Alemanha, Áustria… embora tenha um movimento antivacina nesses países maior do que no nosso, ainda assim há um aumento muito significativo no número de casos”, pontua. 

No Brasil, ao menos 11 capitais e o Distrito Federal anunciaram que não haverá festas de réveillon.


  • Fonte: CNN/ GloboNews.
  • Foto: Divulgação.

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