O governador Wilson Lima (PSC) prestou solidariedade à ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF), a deputada federal do PL mais votada pelo Distrito Federal, em 2018, na noite deste domingo, 12.
Em suas redes sociais, o governador relembrou o histórico de arrogância do senador Eduardo Braga (MDB) no Amazonas e revelou ter entrado em contato por telefone com a ministra para prestar solidariedade.
“Minha solidariedade à ministra-chefe da Secretaria de Governo do Brasil, @FlaviaArrudaDF, que foi agredida por um senador conhecido por sua arrogância e brutalidade. Como lhe disse pelo telefone, o povo do AM repudia esse tipo de comportamento. Aqui, esse tempo acabou!
Agressão
A agressão do senador Braga à ministra foi revelada pelo colunista Lauro Jardim, o jornal O Globo, neste domingo. Conforme o colunista, não terminou bem um telefonema de cobrança feita pelo líder do MDB no Senado para a ministra Flavia Arruda, da Secretaria de Governo.
Aos berros e palavrões, Braga reclamava de emendas parlamentares que, segundo ele, o Palácio do Planalto lhe prometera liberar, mas não fizera. Braga haveria extrapolado e Flavia, intimidada e chorando passou a ligação para o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira que a acompanhava.
Mais tranquila, a ministra do presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou o episódio como “machismo” e enfatizou que atitudes como essas não a amedrontam mais e pontou que “só mostra um machismo atrasado”.
A fama de truculento do senador Eduardo Braga o persegue desde os tempos de governador. Relatos de humilhações, gritos e xingamentos entre assessores, secretários e subalternos eram constantes.
Até o momento a própria ministra não se manifestou oficialmente sobre a agressão sofrida.
Lei Maria da Penha – A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica. Humilhar, xingar e diminuir a autoestima de uma mulher é crime no Brasil, e o senador corre o risco de mais um processo entrar pra conta.
- Fonte: O Convergente.
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