A Campanha do Janeiro Branco é uma campanha de sensibilização, de chamar atenção e alertar as pessoas sobre saúde mental, teve sua origem no ano de 2014, por psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais.
A psicóloga Katherine Benevides fala que em seu primeiro artigo pro Portal Manaós, o assunto abordado, que é justamente sobre saúde além de um corpo saudável fisicamente.
A psicologia é uma ciência nova, em consideração às outras áreas da saúde que exploram o físico, no Janeiro Branco, pois já haviam campanhas de outras cores espalhados em vários meses do ano, focados na saúde física, com exceção do Setembro Amarelo, que se trata de uma campanha em prevenção ao suicídio.
A ideia de tratar os males mentais que nos acometem deve ser amadurecida, dando acesso a informações as pessoas leigas.
Na pandemia, tem se intensificado os casos de ansiedade e depressão em jovens e adolescentes. Segundo um estudo da Universidade de Calgary, localizada no Canadá, um em cada quatro jovens no mundo estão enfrentando sintomas agudos de depressão e um a cada cinco apresentam sintomas de ansiedade, trazendo limitações às suas vidas.
Benevides afirma que um dos agravantes seria a falta de interação social dos jovens, a vivência de novas experiências acabou sendo brecada pelo isolamento, com a comunicação por meio virtual apenas, sem ligação emocional, teria sido um dos motivos para o aumento dos casos. No caso de adolescentes, que foram impedidos de participar dos tradicionais “ritos de passagem” que seriam: formatura, competições esportivas e afins, que simbolizam o fechamento de um ciclo da vida, também seria um dos diversos motivos agravantes.
O fator socioeconômico na saúde mental teria não só um impacto pessoal, mas também econômico para o país. É evidente que uma mente saudável é um fator que contribui positivamente para qualidade de vida. A crise econômica e a inflação nas alturas, preocupa e assombra a mente de pessoas que trabalham e acabam não ganhando o suficiente para sustentar a si mesmo e sua família. Com o isolamento social e as aulas suspensas, muitas crianças ficaram sem sua única refeição diária que era garantida pela ida à escola, a segurança alimentar no país não tem sido das melhores.
Além de tudo, os estigmas que as pessoas passam, sendo preto, pobre, analfabeto, PCD (pessoa com deficiência), e diversas outras minorias que passam diariamente por diversos preconceitos, também é fator para uma saúde mental debilitada.
Em consideração ao que foi falado pela psicóloga Katherine Benevides, nos mostra a importância de se cuidar psicologicamente, é necessário quebrar os paradigmas que ir em consultas psiquiatras e psicológicas constantemente é um ato de auto cuidado, e não necessariamente para pessoas adoecidas ou consideradas “loucas” popularmente.
- Fonte: Informações da redação com a psicóloga Katherine Benevides
- Foto: Divulgação.