Na Sessão Plenária da Câmara Municipal de Manaus desta segunda-feira, o assunto predominante foi a fiscalização feita pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM) envolvendo a Amazonas Energia.
O órgão, na última sexta-feira, realizou uma reunião itinerante, que contou com a participação de moradores de alguns bairros da capital. De acordo com o diretor-presidente do IPEM/AM, Márcio Brito, a população estava correta quando suspeitava da leitura dos medidores e revelou que, após vistoria solicitada pela comissão, os medidores de energia apresentaram o dobro na contagem de consumo elétrico.
O vereador Wallace Oliveira (PROS) abriu os trabalhos enfatizando uma fala de Brito: “Fiscalizamos mais de 25 mil medidores de energia elétrica e os consumidores tinham razão, porque os aparelhos estavam marcando errado. Em alguns casos, o valor cobrado estava vindo dobrado”. O parlamentar continuou dizendo que quem tem competência para estabelecer a oficialização, quanto a medição e uso adequado de qualquer equipamento é o Ipem.
O parlamentar Joelson Siva (Patriota), comentou sobre as polêmicas da última semana, envolvendo o presidente da Casa, David Reis (Avante) e disse que, ao seu entender, o presidente não sabia que o veto da PL estava na Casa e foi apenas um ‘desencontro’, que já foi sanado.
Sassá da Construção Civil, discorreu sobre as irregularidades da empresa Amazonas Energia e continuou:
“Parabenizo a população por ter ido às ruas cobrar. Talvez a justiça não tivesse entrado com liminar para cancelar os medidores”.
Além disso, os vereadores deliberaram cinco Projetos de Lei, encaminhados para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Além destes, os parlamentares analisaram um veto, votaram três pareceres favoráveis e aprovaram um Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município (Loman).
Dentre os PL”s deliberados está o que autoriza a Prefeitura de Manaus a celebrar convênios e parcerias com entidades públicas e privadas buscando dar suporte e orientação técnica para a criação e manutenção das cooperativas de trabalho, projeto apresentado pelo vereador Diego Afonso (PSL).
A criação do sistema de reuso de águas pluviais para utilização não potável em conjuntos habitacionais, mercados municipais, condomínios, clubes, entidades, conjuntos industriais e comerciais, também foi um PL encaminhado para a CCJR. O projeto é de autoria do vereador Rosinaldo Bual (PMN).
Os Projetos de Lei, de autoria da vereadora Thaysa Lippy (PP), dando prioridade na matrícula em creches às crianças deficientes e o que cria a campanha de conscientização: “Criança Não Namora! Nem de brincadeira!”, do vereador Peixoto (Agir36), também foram deliberados.
- *Com informações da Assessoria
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