90% dos servidores do Banco Central votaram a favor e aprovaram uma greve na instituição. O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central do Brasil (Sinal), Fábio Faiad, defendeu que a greve dos servidores do BC será feita respeitando a lei de serviços essenciais.
Entretanto, ele observa que o Pix e outros serviços não se encontram dentro do escopo dessa lei, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais. A decisão foi tomada durante assembleia que aconteceu nessa segunda-feira, 28, em formato virtual na plataforma Zoom e contou com a participação de 1300 servidores da ativa – de um total de 3400.
Segundo informações do sindicato, as paralisações diárias de 14h às 18h, no Banco Central, vão continuar até 31 de março. “Elas estão tendo adesão majoritária e serão complementadas com atrasos na divulgação, ao mercado, no boletim Focus e de diversas Taxas”, disse Fábio.
As entregas de comissões também começaram dia 28 de março. De acordo com o sindicato, 300 comissionados já entregaram suas comissões e esperam chegar até esta quarta-feira, 30, a 500 entregas de um total de 1.000 comissões, sendo 50% gerenciais e 50% de assessoramento.
No último sábado, 26, aconteceu uma reunião virtual com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Mas representantes do Sinal classificaram a reunião como um fiasco. “Nenhuma proposta oficial foi feita. Até agora, não foi marcada uma outra reunião com RC Neto ou com algum ministro do Governo Bolsonaro, disse o presidente do sindicato.
O objetivo da mobilização é o reajuste salarial não só para os policiais federais, mas também para o Banco Central, bem como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC (demandas sem impacto financeiro).
*Com informações da Agencia Cenarium
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