A consolidação de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) é crucial, principalmente, para os Estados amazônicos. A geografia e a economia da região abrem novos caminhos para o desenvolvimento sustentável, conforme explica o biólogo Lucas Ferrante.
Um acordo firmado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para realização de estudos de viabilização de concessões de Pagamentos por Serviços Ambientais e de créditos de carbono em Unidades de Conservação (UC) florestal será um importante meio para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“O modelo de desenvolvimento amazônico não deve ser pautado pelo desmatamento, mineração ou outras atividades que agridem a floresta. Mas, sim, pela valoração desses serviços ecossistêmicos que são importantes não só para o Brasil, mas para o mundo”, disse.
Já quanto ao crédito de carbono para Unidades de Conservação florestal, um dos pontos importantes garantidos pelo acordo, Ferrante ressalta que é benéfico, pois garante renda para a população das áreas que serão conservadas, recursos para o Estado, além da conservação da floresta e da biodiversidade.
“É crucial que esses acordos se firmem e que eles evoluam. Nós precisamos discutir uma economia, para o Estado do Amazonas, principalmente, de valoração dos serviços ecossistêmicos e dos créditos de carbono. Essa área era muito nublada, não existiam prerrogativas e nem valores pré-estabelecidos para o crédito de carbono e nós estamos avançando na pauta ambiental e na economia sustentável para o Estado”, afirmou o biólogo.
- Fonte: Agencia Cenarium
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