sexta-feira, novembro 22, 2024

Polícia- “Dormindo com o inimigo”- Após 9 anos, reviravolta no caso Lorena Batista. IMAGENS INÉDITAS!!!

Em julho de 2010, Lorena dos Santos Batista, perita da Polícia Civil do Amazonas, foi vítima de feminicídio, com um tiro desferido pelo ex-marido.

O culpado pelo crime indetificado como, Milton César Freire da Silva, cirurgião-dentista, assassinou sua ex-esposa enquanto ela estava na casa dele, o filho do casal, que na época tinha apenas 11 anos, presenciou todo o crime.

Conforme relatos da familia da vítima, Lorena teria se encaminhado ao apartamento de seu ex-marido acompanhada do filho, apenas com a finalidade de esclarecer difamações e ofensas contra ela, supostamente realizadas pelo ex-marido.

Milton disse em um de seus depoimentos que a mulher carregava uma arma de fogo em sua cintura.

Na versão dele, Lorena teria tido uma crise de ciumes e havia pedido para que o filho do casal verificasse se havia uma outra mulher dentro da residência.

O dentista teria se estressado e tentado forçar sua ex-mulher a sair do local, quando houve o disparo, acidentalmente.

Conforme suspeitas do MP, o tiro não poderia ter sido acidental, já que foi direcionado para a cabeça da vítima.

O Ministério Público também descarta a hipótese de legitima defesa, visto que  Lorena já estava desarmada, não oferecendo risco ao acusado.

O julgamento do caso vem sendo adiado e somente no dia 05 de Fevereiro de 2020 será realizado, o adiamento se deu em razão de um requerimento dos assistentes de acusação e do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), pois duas testemunhas não puderam comparecer à sessão de julgamento

O juiz Mateus Guedes, rsponsável pelo caso reafirma a necessidade de findar logo o process:

“O feito tramita há mais de nove anos e demanda urgente apreciação pelo seu mérito a fim de não perpetuar lide que possa redundar em prescrição da pretensão punitiva, com que as partes concordaram e se comprometeram a empregar esforços para fins de rápida solução da lide”, registrou o magistrado.

Proxímo a data de julgamento novas evidências de que Lorena ja sofria violência muito antes de ser assassinada são apresentadas. A mulher relata que sofria violências físicas, verbais e psícologicas de seu marido.

A família da vítima clama e espera por justiça a qual ainda não foi realizada durante os 9 anos após a morte de Lorena dos Santos Batista.


 

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