A Polícia Federal (PF) antecipou o reforço ao aparato de segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro.
Na última quinta-feira (7/7), uma bomba caseira foi lançada antes da chegada do petista a ato de pré-campanha no Rio de Janeiro. O episódio consolidou a avaliação de que os candidatos estão sujeitos a risco mais elevado nestas eleições do que em anteriores.
A ideia do grupo encarregado da missão é iniciar a proteção de forma gradativa a partir do dia 21, quando o PT realiza a convenção para oficializar o nome de Lula como candidato. No final de mês, o ex-presidente passaria a contar com a estrutura completa.
A decisão é uma antecipação ao que foi feito em eleições passadas, quando o policiamento em tempo integral ocorria com o início oficial da campanha, que será no dia 16 de agosto.
Ao menos 27 policiais estarão envolvidos com a proteção a Lula, número que pode aumentar dependendo da análise de risco que será feita pelos agentes federais a cada agenda. Integrantes da cúpula da campanha do ex-presidente, encarregados de cuidar da segurança, têm pressionado a PF a iniciar os trabalhos o quanto antes.
Até o momento, a campanha de Lula foi alvo de diversos ataques. Além da bomba caseira lançada no ato de pré-campanha do petista no Rio, em 15 de junho, apoiadores do ex-presidente foram atingidos por um líquido lançado por um drone que sobrevoou a região de um evento. O relato era que o líquido exalava odor parecido com o de fezes.Após esse episódio, o comitê de campanha de Lula intensificou a segurança em eventos.
*O Dia
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