segunda-feira, novembro 25, 2024

Brasil – Em Belém do Pará, primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado

A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou, na manhã desta terça-feira (2/8), o primeiro caso de varíola dos macacos no estado. A Sespa informou que trata-se de um homem de 27 que mora em Belém e possui “histórico de viagem recente por São Paulo e Rio de Janeiro”.

De acordo com a secretaria, o diagnosticado está em isolamento domiciliar, assim como sua rede de contatos. Após procurar atendimento em Ananindeua, na região metropolitana, o homem e as pessoas com quem ele teve contato estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.

Há outros dois casos suspeitos da doença no Pará: em Parauapebas e Santarém.

“A Sespa ressalta que não há evidências de transmissão comunitária da doença no Estado”, disse ainda em nota.

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão).

A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980.

Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%.

A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil.


Da Redação com informações do G1
Foto: Reprodução | Capa: Neto Ribeiro

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