segunda-feira, novembro 25, 2024

Polícia – Operação “Fair Play” deflagra operação contra crimes de ‘golpes do empréstimo’

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 14/10, a operação “Fair Play”, para reprimir crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A investigação, segundo informou a PF, iniciou em 2021. Na apuração, a Polícia Federal constatou que, em um período de dois anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões.

Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão temporária e 18 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Manaus, no Amazonas, em Boa Vista, Roraima, em Belém, no Para e em Natal, Rio Grande do Norte.

Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse. Após a instauração de Inquérito Policial para apurar os fatos, a Polícia Federal confirmou que a empresa investigada busca atrair, em especial, servidores públicos e aposentados.

Atuação 

Ao longo das investigações, foi possível apurar que a empresa investigada compunha grupo empresarial que atuaria nos mais diversos segmentos comerciais, que envolviam desde à promoção de eventos a fim de divulgar suas atividades, a exemplo da realização de shows com atrações nacionais na cidade de Manaus. Bem como campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis.

Os sócios e representantes, conforme informou a PF, “apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”.

A operação policial, que recebeu o nome de “Fair Play” em alusão à conduta ética exigida na prática de esportes que preza pela atuação em conformidade com as regras estabelecidas, tem como objetivo revelar a atuação irregular de grupo empresarial no ramo de investimentos financeiros, fornecendo aos órgãos de controle e regulação subsídios para repressão administrativa, cível e penal.

Os crimes em apuração vão desde crimes contra o sistema financeiro, contra a economia popular, lavagem de dinheiro a organização criminosa, dentre outros, cujas penas máximas somadas ultrapassam 30 anos de prisão.


  • Fonte: O Convergente
  • Foto: Divulgação

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