Na manhã da última quarta-feira, 21/12, uma chacina movimentou os noticiários de Manaus, em que quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, foram encontradas mortas dentro de um veículo, na região do ramal Asa Branca, próximo ao quilômetro 32, na rodovia AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara, no Amazonas.
As vítimas foram identificadas como Diego Máximo Gemaque (33 anos), Lilian Daiane Máximo Gemaque, (31), irmã de Diego, e o casal Alexandre do Nascimento Melo (29) e Valéria Luciana Pacheco da Silva (22). Segundo a polícia, as vítimas tinham sinais de agressões, estavam com os rostos encobertos, e foram mortas a tiros. Uma delas foi encontrada no porta-malas do veículo de modelo Onix, na cor branca e placa QZO-3B24.
Os corpos foram encontrados por moradores do local ainda na manhã de quarta-feira, ao perceberem que um carro havia descido no barranco e pensaram que se tratava de um acidente de trânsito, mas ao se aproximarem do veículo perceberam que o mesmo estava crivado de balas e haviam pessoas mortas no interior do veículo.
Depois da identificação de uma das vítimas, no caso Alexandre do Nascimento, foi descoberto que ele era filho do 1º sargento da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Alexandre Melo.
Repercussão e afastamento – Após a grande repercussão do caso, começaram a circular vídeos na internet e grupos de WhatsApp, que mostravam uma ação de policiais militares das Rondas Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), abordando as vítimas ainda em Manaus, o que fez com que a Polícia Militar emitisse uma nota oficial comunicando o afastamento dos policiais de suas funções, e que estavam no momento dessa abordagem específica, a fim de manter a integridade das investigações.
“Após tomar conhecimento das imagens da abordagem da Rocam que circulam na internet, o Comando da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) determinou à Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) a imediata instauração de um procedimento investigatório para apuração dos fatos. Para efeitos de plena transparência, os policiais foram afastados de suas funções até que se concluam as investigações”, ”, diz trecho da nota.
O caso segue sendo acompanhado pela Polícia Civil do Amazonas (PCAM), que investiga a motivação do crime.
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- Fonte: Redação
- Fotos: Divulgação
