O político amazonense, Amazonino Mendes (Cidadania, morreu em São Paulo, neste domingo, 12/2, por complicações em seu quadro de saúde, no Hospital Sírio Libanês. Mendes estava enfrentando uma série de internações desde o término das eleições no ano passado.
Com a saúde debilitada e logo após o término do pleito, em novembro, houve uma primeira internação, onde o ex-governador do Amazonas tratou uma pneumonia e uma crise de diverticulite. Ele ficou na Unidade de Terapia Intensiva, depois recebeu alta, mas permaneceu na unidade hospitalar por 13 dias e foi liberado no início de dezembro.
No dia 18 de dezembro, ele realizou uma consulta médica, na expectativa de que ele viria passar o Natal em Manaus com a família. No entanto, ele foi internado no dia 25, apresentando problemas respiratórios, foi diagnosticado novamente com pneumonia e com quadro de imunidade baixa. Ele passou mais de 30 dias internado nesta segunda internação
Pela terceira vez, em quatro meses, o político voltou a ser internado agora em fevereiro e não resistiu ao tratamento médico.
Ex-governador do Amazonas por quatro vezes, Amazonino Mendes deixa um legado na política amazonense, fazendo escola e projetando nomes importantes no cenário político local e nacional.
Eleições – Durante a campanha eleitoral, Amazonino que estava candidato a governador pelo Amazonas, já mostrava sinais de cansaço, tanto que quase não fez campanha “corpo a corpo”, nas ruas de Manaus e nem pelas cidades do interior do Amazonas.
No evento de pré-lançamento de sua candidatura, Mendes teve que se sentar após quatro minutos de fala, por conta do cansaço físico e da voz que já estava embargada, naquela ocasião. O “Negão”, como era chamado por seus eleitores, teve que utilizar um veículo para conversar com a população manauara.
Nota de Pesar – A família de Amazonino Armando Mendes comunica com pesar o seu falecimento neste domingo (12/02), em São Paulo, aos 83 anos. Foi uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz!
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Fonte: O Convergente
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis