sábado, outubro 5, 2024

Saúde – Fiocruz e UFRJ utilizam inteligência artificial para detectar surtos infecciosos

Sistema de alertas desenvolvido é capaz de identificar doenças que venham gerar emergências de saúde

Uma ferramenta capaz de rastrear surtos de doenças infecciosas, capazes de gerar emergências na saúde, foi anunciada segunda-feira (13), por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Chamado de Sistema de Alerta Precoce para Surtos (Aesop), através da utilização de inteligência artificial e coleta de informações plataformas como o Sistema Único de Saúde.

Com a recorrência de novos surtos de doenças infecciosas, geradas por crescimento populacional, movimentos migratórios e mudanças climáticas, sinalizar as aparições será o foco da plataforma, como explicou Manuel Barral Neto, pesquisador da Fiocruz, “a Aesop busca identificar geograficamente o início do surto por meio da análise de dados da Atenção Primária à saúde e outros dados relacionados às manifestações da doença, como venda de medicamentos e rumores nas redes sociais”.

Ações integradas serão utilizadas a partir do momento que um surto for identificado, como a coleta de amostras em campo para identificação dos agentes infecciosos e a integração de informações pelos cientistas de dados, que informam as medidas de controle. O projeto tem apoio do Ministério da Saúde e da Fundação Rockefeller, uma instituição que tem como missão levar ao exterior saúde, filantropia, ensino e pesquisa.

  • Covid-19

Um dos surtos pandêmicos que mudaram a vida no mundo todo, foi a pandemia do Covid-19, que desde o início em 2020, segundo o Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass), divulgados no último domingo (12), pela primeira vez não houve registro de mortes no país. Lembrando que, o Conass divulga que muitos estados não divulgam dados em feriados ou fins de semanas, porém nunca havia sido registrado 0 óbitos.

Entretanto, o infectologista Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, informa que “com certeza teremos mais casos (de covid no Carnaval), mas não dá para ter certeza se teremos mais óbitos e mais pacientes internados em UTI (unidade de terapia intensiva)”, embora seja o evento realizado em época mais controlada da doença, não é possível descartar um aumento nos caso.


  • Por July Barbosa com informações da Veja.
  • Foto: Divulgação.
  • Ilustração: Marcus Reis.

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