sexta-feira, novembro 22, 2024

Violência política pode ter motivado prisão do prefeito de Borba

Após a prisão preventiva, Simão Peixoto também foi afastado do cargo por 30 dias

Violência política – O prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), preso preventivamente na última sexta-feira, 3/3, em Manaus, pode ter tido sua prisão solicitada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), por suposto abuso de poder, cometido a uma vereadora do município. De acordo com documentos obtidos pelo Portal O Convergente, trata-se de um pedido feito por Tatiana Franco dos Santos, subsidiado por parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) junto ao órgão Ministerial.

A alegação da vereadora é de que Simão Peixoto supostamente a vem perseguindo politicamente, após a mesma denunciar possíveis irregularidades da gestão de Simão Peixoto, em Borba. Ela alega ainda, ter sofrido violência política por parte de Peixoto, em um evento, ao qual o prefeito ameaça de dar uma “ripada” na parlamentar.

“Atentado contra a integridade física e moral da Exma. Sra. Vereadora Tatiana Franco dos Santos (nome legislativo: Vereadora Enfermeira Tatiana) e prejudicado o exercício do seu mandato parlamentar, em virtude tanto dos fatos ocorridos em evento político realizado, em 30.10.2022 (fls. 16 e 17), no Centro de Eventos Braulio Motta, em Borba, na Avenida Silvério Nery, quanto de outros atos de possível perseguição política, levados a cabo pelo Governante Municipal, circunstância a sinalizar, em tese, a prática dos crimes de ameaça (artigo 147 do Código Penal), de desacato (artigo 331 do CP), de difamação (artigo 139 do CP) e de restrição ao exercício de direitos políticos em razão do seu sexo (artigo 359-P do Código Penal) ”, diz trecho da decisão.

Preso e afastado – Após prisão, Simão Peixoto também foi afastado do cargo por 30 dias.

Possíveis irregularidades – Peixoto também tem outras implicações em sua gestão, ao qual levaram o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), a pedir a realização de uma inspeção extraordinária no município de Borba, a partir de supostos descumprimentos recorrentes do limite de gastos, denúncias de uso indevido de recursos municipais, além de denúncias relativas aos exercícios de 2019, 2020 e 2021. Entre outros processos que correm na Justiça Estadual e Federal.

 


Fonte: O Convergente

Revisão textual: Érica Moraes

Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis

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