Reduções acontecem após anúncio de nova política de preços da estatal
Foi anunciado nesta terça-feira (16), pela Petrobras uma redução nos preços do diesel e da gasolina para as distribuidoras. A petroleira informou que, a partir da quarta-feira 17, haverá um corte de 44 centavos por litro no preço médio de venda de diesel, enquanto a gasolina será reduzida em 40 centavos, e venderá o botijão de 13 quilos de GLP às distribuidoras por um valor, em média, R$ 8,97 inferior ao atual. Se as distribuidoras repassarem a economia integralmente ao consumidor final, o botijão poderá chegar às residências pelo preço médio de R$ 99,87.
De acordo com a petroleira, o preço do diesel sairá de 3,46 reais e chegará a 3,02 reais para as distribuidoras. Já o preço da gasolina será de 2,78 reais por litro, saindo dos atuais 3,18 reais. A partir dos novos cálculos, a participação da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de 2,69 reais no preço do diesel vendido na bomba. No caso da gasolina, a participação da empresa será de 2,03 reais.
“Esta é a melhor notícia. Baixamos [o preço do botijão] de R$ 100”, comentou o presidente da companhia Jean Paul Prates logo após se reunir com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em Brasília. De acordo com o presidente da Petrobras, esta é a primeira vez, desde outubro de 2021, que o preço do botijão de gás vendido às distribuidoras cai abaixo dos R$ 100.
A Petrobras estima que, com as mudanças, os preços médios ao consumidor final fiquem em 5,18 reais para o diesel e 5,20 reais para a gasolina. Vale destacar que o valor efetivamente cobrado envolve, também, impostos e as margens de lucro da distribuição e da venda. “A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, informou a companhia.
A companhia ainda informou que os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, o que, segundo a Petrobras, deve evitar a internalização das volatilidades do petróleo no exterior e do câmbio.
- Por Redação Convergente.
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