sexta-feira, novembro 22, 2024

Teoria da Relatividade ganha nova comprovação

Universo seria espécie de “mar agitado”, inquietado por eventos violentos que aconteceram nos últimos 13 bilhões de anos

O próprio tecido do cosmos está sendo constantemente agitado e “amarrotado” ao nosso redor, de acordo com várias equipes internacionais de cientistas que encontraram evidências convincentes de ondas de espaço-tempo teorizadas há muito tempo.

A alegação de que os telescópios em todo o planeta viram sinais de um “fundo de onda gravitacional” causou emoção na comunidade astrofísica, que está agitada há dias em antecipação aos documentos que foram divulgados na quarta-feira (28).

A descoberta parece afirmar uma implicação surpreendente da Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein, que até agora tem sido sutil demais para ser detectada.

Teoria de Einstein

No universo reimaginado de Einstein, o espaço não está serenamente vazio e o tempo não avança suavemente. Em vez disso, as poderosas interações gravitacionais de objetos massivos – incluindo buracos negros supermassivos – provocam ondulações regulares do tecido do espaço e do tempo.

A imagem que emerge é um Universo que parece com um “mar agitado”, inquietado por eventos violentos que aconteceram ao longo dos últimos 13 bilhões de anos. O fundo das ondas gravitacionais, conforme descrito pelos astrofísicos, não impõe nenhum torque na existência humana cotidiana. Não há descoberta de perda de peso aqui em algum lugar.

Um borbulhar de ondas gravitacionais não pode explicar o porquê, em alguns dias, nos sentimos mal, mas oferece visão potencial da realidade física que todos habitamos: “O que medimos é o tipo de movimento da Terra neste ‘mar’. Está balançando – e não está apenas subindo e descendo, está balançando em todas as direções”, disse Michael Lam, astrofísico do Instituto SETI e membro do Observatório Norte-americano de Nanohertz para Ondas Gravitacionais (NANOGrav), equipe amplamente baseada na América do Norte. O grupo divulgou as descobertas em cinco artigos publicados nesta quarta-feira (28) no Astrophysical Journal Letters.

Equipes de Europa, Índia, Austrália e China também observaram o fenômeno e planejaram publicar seus estudos ao mesmo tempo. Os teóricos estão se “divertindo” com outras fontes possíveis para o sinal de baixa frequência, acrescentou Kelley. Mas, “se não vier de binários de buracos negros supermassivos, precisaríamos encontrar alguma explicação onde esses buracos negros supermassivos estão se escondendo e por que não estamos vendo suas ondas gravitacionais”.


  • Da Redação.
  • Foto: Divulgação

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