sexta-feira, novembro 22, 2024

Concurso para auditor fiscal terá cota de 2% para trans no governo Lula

Concurso é para preenchimento de 900 vagas

O governo Lula realizará um próximo concurso público para selecionar 900 auditores fiscais do trabalho no país com cota para indígenas e transexuais

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou que destinará 2% das vagas aos indígenas e reservará outros 2% para pessoas trans.

Atualmente, a legislação exige apenas que se reserve 5% das vagas para pessoas com deficiência (PcD) e 20% das vagas para negros.

No entanto, o ministério pretende inovar nesses dois casos, aumentando o percentual de vagas reservadas para PcDs para 6% e ampliando as reservas para negros para 45%.

Os auditores fiscais selecionados receberão um salário inicial de R$ 21 mil e terão a responsabilidade de fiscalizar a presença de irregularidades.

Entre essas irregularidades estão o trabalho escravo, a utilização de mão de obra infantil e as violações das normas de segurança no trabalho.

Desde 2013, quando o governo de Dilma Rousseff (PT) abriu vagas, não realizou-se concurso público nessa área. Dilma sofreu impeachment em 2016.

De acordo com o ministério, atualmente existem 1.933 auditores fiscais do trabalho no país, e com a realização do concurso, esse número chegará a aproximadamente 3.000.

Leia mais: Lula reafirma compromisso com a Amazônia

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Edição: Hector Santana, com informações da Folha de São Paulo

Foto: Roberto Parizotti/ Creative Commons

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