Agredido no sábado pelo preparador físico Pablo Fernandez, após a partida com o Atlético-MG, o atacante Pedro disse que sofria anteriormente “covardia psicológica” dentro do Flamengo. E, nesta segunda-feira (31/7), não apareceu no treino.
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A diretoria do Flamengo trata desde o início Pedro como vítima do soco de Pablo Hernandez, que já foi desligado do clube. Devido a isso, postergava a decisão sobre qualquer punição a ele pelo ato de indisciplina de não se aquecer para ser opção para substituição no final da partida. A pena será futura e provavelmente por multa.
Ao mesmo tempo, foi surpreendida pelo relato de covardia psicológica feita pelo jogador. “A covardia física se sobrepôs a covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas”, disse ele em rede social.
Não houve nenhum relato nem de Pedro, nem de seus empresários sobre problemas no tratamento dado pela comissão técnica e ele. Os contatos dos representantes do atleta eram para falar sobre propostas ao jogador. A oferta feita era boa para o jogador e agentes, e ruim para o clube.
O departamento de futebol rubro-negro tem como intenção gerir a situação entre Pedro e Sampaoli, porque não pretende se desfazer do jogador. Até porque a janela de transferências para contratação acaba em 2 de agosto e não haveria reposição. A janela para saídas ainda se prolonga durante o mês.
O entendimento entre dirigentes do Flamengo é de não facilitar uma saída do atacante. Descarta-se no clube aceitar uma proposta boa para jogador e ruim para o clube, isto é, sem o pagamento de indenização.
A diretoria do Flamengo não aceitará negociações alternativas que prejudiquem o Flamengo.
Momento em que Pedro foi à delegacia
- Por July Barbosa com informações GE
- Foto: Divulgação