No Brasil, no Amazonas e em Manaus o desemprego é crescente e não há estimativas de melhoras. As políticas públicas sociais estão sendo enxugadas de forma aceleradas. O Estado por ser regulado pelo mercado, vem realizando um corte nos programas e projetos sociais importantes e a classe do salário mínimo que vive do trabalho sofre impactos diretos com essas ações irresponsável. Sendo assim, as expressões da questão social cresce e se intensificam em novas características, formas e modelos.
O fenômeno da pobreza conforme Crespo e Gurovitz (2002) é categorizada como “juízo de valor” quando se trata de uma visão subjetiva, abstrata, do indivíduo, acerca do que deveria ser um grau suficiente de satisfação de necessidades, ou do que deveria ser um nível de privação normalmente suportável.
As pessoas expressam sentimentos e receitas, de caráter basicamente normativo, do que deveriam ser os padrões contemporâneos da sociedade quanto à pobreza. Não se é levado em conta uma situação social concreta, caracterizada pela falta de recursos. Dados divulgados recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 3,347 milhões de desempregados procuram trabalho há no mínimo dois anos.
Os resultados do desemprego e da pobreza culminam em uma fórmula catastrófica para o país. Os problemas de assalto seguido de morte, violências em extrema brutalidade, famílias desestruturadas por problemas de brigas, traição, separação e abandono se entrelaçam em um verdadeiro estado de The Walking Dead.
As vítimas de suicídios aumentam, as catástrofes pré anunciadas acontecem, a depressão e o pânico se instaura de uma maneira tao sorrateira no corpo e na mente das pessoas, que grande parte da população se sente neutralizada e sem esperança de dias melhores.
Sobreviver em um país não civilizado torna-se uma disputa de batalha com desafios grandiosos e monstruosos para aqueles brasileiros que nunca conseguiram sentir a riqueza e que a luta por um futuro mais digno para a família.Esse triunfo é impossibilitado por falta de boa vontade política, por falta de humanidade e ética na política.
O povo brasileiro não possui liberdade. As liberdades políticas referem-se às oportunidades que as pessoas têm para determinar quem deve governar e com base em quais princípios, além de incluírem a possibilidade de fiscalizar e criticar as autoridades, de ter liberdade de expressão política e uma imprensa sem censura, de ter a liberdade de escolher entre diferentes partidos políticos, isso inclui também os direitos políticos associados à democracia no sentido mais abrangente: diálogo político, crítica, direito ao voto e seleção participativa dos legisladores e representantes do Executivo.
A soberania brasileira é representada pelo povo. E deve ser para o povo que os governantes deveriam governar. falta para o povo o verdadeiro entendimento sobre liberdade.
Nos falta uma fúria sobre o golpe velado sofrido todos os dias pela usurpação do dinheiro público em benefícios de ações indevidas que beneficiam a política e a classe seleta que está no poder.
- Por Erica Lima Barbosa
- Imagem: -Divulgação/Foto: Arlesson Sicsú /26/01/09.
- Fonte: IBGE Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. / A POBREZA COMO UM FENÔMENO MULTIDIMENSIONAL http://www.scielo.br/pdf/raeel/v1n2/v1n2a03