sábado, outubro 5, 2024

Caso Débora Silva: ossos humanos que poderiam ser do bebê são encontrados

A ossada estava próxima ao lugar onde o corpo de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, foi encontrado no dia 03 de agosto deste ano

Na manhã desta sexta-feira (3/11), foi encontrada, em uma área de mata de Usina Termelétrica localizada no bairro Mauazinho, zona Leste da capital amazonense, ossos humanos que, supostamente, seriam de um bebê.

A ossada estava próxima ao lugar onde o corpo de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, foi encontrado no dia 03 de agosto deste ano.

A jovem estava grávida de 8 meses, e a família acredita que a ossada possa pertencer ao bebê de Débora, que se chamaria Arthur.

Relembre o caso

Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de sua residência para encontrar o infrator, que seria o pai do bebê.

O corpo da jovem foi encontrado, na quinta-feira (3/8), por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste, após um dos envolvidos na ação criminosa indicar onde o cadáver estaria.

José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, foi preso na semana passada, acusado de participar do crime e ajudar Romero a enterrar o corpo da vítima.

Após a prisão de ‘Nego’, a polícia deu detalhes sobre o crime. Segundo as informações, a jovem teria ido ao encontro do assassino para pegar o dinheiro e comprar o berço para o seu bebê.

“A vítima se encontrou com uma pessoa e informou para essa pessoa que estava aguardando o pai da sua filha para receber o dinheiro de um berço. Após isso, ela não foi mais vista. Após o trabalho de investigação, confirmamos que Romero, o pai da criança, tinha envolvimento no crime”, disse o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Sobre a participação de José Nilson no crime, a polícia relatou que ‘Nego’ era empregado de Romero e que o suspeito afirma que não matou Débora e que apenas teria participado da ocultação de seu cadáver.

“O Nego é empregado do Romero e foi chamado por ele para cometer o crime, segundo relatado pelo suspeito, a moça já estava morta quando ele encontrou ela no carro. O acusado afirma que foi obrigado a ocultar o cadáver com Romero”, disse a delegada Débora Barreiros sobre a participação de Nego.

Na quinta-feira (10/8), a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou que Gil Romero deu uma nova versão sobre o bebê.

Segundo o Delegado Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, o suspeito confessou, em depoimento, que usou uma faca de cozinha para retirar a criança da barriga da vítima.

Em seguida, de acordo com o depoimento, ele colocou o corpo do bebê dentro de um saco, com pedaços de ferro e foi até o Porto da Ceasa, em Manaus. De lá, pegou uma embarcação e jogou o saco dentro do rio.


  • Por July Barbosa
  • Revisão textual: Vanessa Santos
  • Foto: Divulgação

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