Após dias encoberta por fumaça, Manaus teve uma melhora significativa na qualidade do ar com a chuva forte que cai nesta manhã, na capital.
De acordo com a plataforma de Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), o ar, nesta manhã, está classificado como “bom”.
Ibama
IBAMA combate incêndios em Parintins/Amazonas
Brigadistas do Ibama/Prevfogo atuam nos combates aos incêndios florestais que atingem Parintins, no Amazonas.
O pedido de ajuda foi feito pela prefeitura do município. No dia 15 de novembro, uma equipe do Prevfogo chegou à cidade. Desde então, vários combates a incêndios florestais estão sendo realizados na região.
Um desses ocorreu em um assentamento perto de uma área de castanhal nativo. Algumas árvores foram consumidas pelo fogo e tombaram, inclusive em estradas.
A atuação rápida dos brigadistas impediu que o incêndio atingisse as casas dos moradores, plantações e o restante da floresta.
A atuação está sendo realizada pela Brigada Pronto Emprego de Rondônia.
Queimadas no AM
O Amazonas decretou, no dia 12 de setembro, situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus sob o impacto negativo do desmatamento ilegal e queimadas não autorizadas.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Amazonas registrou 3.925 focos de queimadas nos primeiros dez dias de setembro.
A Situação de Emergência Ambiental abrange áreas dos municípios de Apuí, Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá, Canutama, Lábrea, Boca do Acre, Tapauá e Maués, no sul do estado; e Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro Castanho, Autazes, Silves, Itapiranga, Manaquiri e da própria capital, na Região Metropolitana de Manaus.
Problemas de saúde
Atualmente, a poluição do ar é considerada uma das maiores ameaças à saúde humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial respira ar abaixo de níveis seguros.
O crescimento dos incêndios florestais agrava os índices de poluição do ar. O monóxido de carbono (CO), partículas de fuligem e elementos tóxicos presentes na fumaça geram uma série de efeitos no corpo humano.
Alguns dos problemas decorrentes da inalação de fumaça e fuligem são tosse, falta de ar, aumento de doenças respiratórias, inflamação, diminuição da função pulmonar, aumento da admissão hospitalar e mortalidade, principalmente, em pacientes com doenças cardiovasculares e/ou pulmonares, piora dos ataques de asma em asmáticos, aumento de casos de câncer, entre outros.
Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças pulmonares ou cardíacas são considerados os grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela fumaça.
As pessoas que moram próximo às áreas de queimadas são as mais suscetíveis a sofrerem com as consequências para a saúde. Entretanto, a fumaça pode viajar milhares de quilômetros e atingir outras cidades, estados e até países.
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- Por July Barbosa
- Revisão textual: Vanessa Santos
- Foto: Rede social